segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Jeri... paraíso com ISO Divino

J e r i c o a c o a r a
("Jeri" para os íntimos)

De alguns pontos do litoral do Ceará que eu conheci, Jeri é destaque sem igual. Não tem como não falar um pouco mais de tal paraíso com a assinatura de Deus em todo lugar deste local ma-ra-vi-lho-so!!!

O Ceará é riquíssimo em praias - quantidade e qualidade!: vai protetor solar aí?

Jeri é um lugar fora do comum comparado com o mundo moderno das cidades. As ruas são cobertas de areia e as praias estendem-se por quilômetros sem interferências visuais. Tudo tem um toque mais lento e descontraído. Até cerca de poucas décadas atrás, Jeri era apenas uma simples vila de pescadores isolada do mundo, visitada somente por viajantes aventureiros.

Desde Fortaleza, seguindo a estrada que acompanha o litoral, se chega à Jijoca. Então é preciso pegar um veículo 4x4 para se chegar à Jericoacoara, que é uma das praias da cidade de Jijoca. Assim como Porto de Galinhas (que é uma das praias de uma cidade em Pernambuco), Jeri -um "bairro"-, é maior que Jijoca -uma cidade. Seguindo pela estrada que aparece um pouco mais abaixo, se chega à Tianguá, que é onde estive depois de conhecer um pouco do litoral do Ceará. A Diocese de Tianguá é o assunto da próxima postagem.

O lugar ficou famoso por ter uma das praias mais belas e longas do mundo, cercada por dunas e lagoas de água doce - levando pessoas de todo o mundo para lá. Em 1984, uma lei federal declarou Jericoacoara área de proteção ambiental e em 2002 a área alcançou o status máximo (em termos de proteção ambiental) de Parque Nacional. Por causa de restrições e leis de proteção ambiental, Jeri tem crescido de uma forma positiva.

Jeri tem a linha do equador por cordão umbilical e é considerada uma das praias mais exuberantes do planeta. Não há dúvida que a beleza de Jeri é muito diversa: Lagoas imersas entre enormes dunas, praias virgens, esculturas naturais nas rochas do Serrote -e muito mais- rodeiam esta mágica vila. Lembre-se: Jeri é um Parque Nacional onde a ecologia tem um signficado muito valioso entre os moradores -e visitantes, como eu.

"Guia 2 pés" de Jeri com as principais atrações da vila: o divertido e saudável é conhecer a vila e seus arredores imediatos caminhando. A presença de Deus está em todo lugar. O mapa acima mostra alguns dos atrativos de Jeri: Duna do Pôr-do-Sol, o cemitério, a praia da Malhada, a praia central de Jericoacoara (onde é possível praticar Windsurf -beira mar-), o caminho que leva à famosa Pedra Furada, que é a maior atração turística do Parque Nacional de Jericoacoara.

Esportes são praticados em Jeri e arredores. Por exemplo, campeonatos de windsurf e kitesurf são periodicamente organizados em Jeri pelas melhores organizações do Brasil e do mundo. Um dos ícones mais importantes de Jeri é a pedra furada, formação rochosa esculpida pelo mar por milhares de anos. Tudo isso e muito mais, junto com a conservação do local fazem de Jeri um lugar exclusivo.

O nome "Jericoacoara" deriva do tupi-guarani yuruco (buraco) + cuara (tartaruga), ou seja, "buraco das tartarugas" - devido à ocorrência de tartarugas marinhas na praia. Segundo antigos pescadores, no entanto, o nome vem do formato do Serrote que, visto de alto mar, lembra um jacaré deitado, ou, numa expressão local, um jacaré quarando ao sol. O termo teria originado o nome do lugar: Jacarequara, que com o passar do tempo transformou-se em Jericoacoara.

A diversidade cultural de Jeri tem grande expressão em suas artes. O trabalho de artesãos, ourives e artistas plásticos é autêntico e espalhado por suas ruas e becos. Os materiais refletem um mundo de possibilidades: metais, cabaças, cocos, palhas, conchas, sementes, linhas, tecidos, pedras, couros, materiais reciclados. Jeri conta com um centro de artesanato, também.

Fiquei hospedado no albergue que fica em frente da igreja.

Religião: Até a década de 1960 os habitantes do vilarejo que iniciou a cidade participavam das missas e novenas na capela de uma comunidade vizinha. Em 1963 os moradores deram início à construção da igreja de Santa Luzia, inaugurada no ano seguinte em 13 de dezembro, dia de Santa Luzia, padroeira do município de Jijoca, onde fica Jeri. A data é comemorada todos os anos em grande festa que atrai milhares de visitantes. A igreja de Jericoacoara, também conhecida por "Nossa Senhora do Rosário de Fátima" ou "Igreja Nossa Senhora da Conceição". A construção é muito simples e foi erguida com pedras do Serrote pelos próprios moradores. De sua torre tem-se a vista panorâmica da enseada.

A chegada da luz elétrica em Jeri se deu faz pouco tempo, por rede subetrrânea. Os moradores optaram pela ausência de iluminação pública, sem postes. Manteve-se assim o brilho natural da lua e das estrelas e o charme dos jantares à luz de velas e pés na areia.

Jeri está localizada aproximadamente 300 km de Fortaleza. Jeri é um santuário ecológico. O jormal Washington Post a considera uma das 10 mais belas praias da terra. Gigantescas dunas móveis, coqueirais, lagos de águas cristalinas, manguezais, cavernas, praias de enseada e de oceano, aspectos do sertão e da costa litorânea estão presentes de maneira admirável.

O nascer da lua ou o pôr do sol? Por estar no extremo norte do estado do Ceará e ter localização diferenciada, Jeri tem o mar tanto à leste como à oeste, sendo portanto um dos poucos lugares do Brasil onde é possível ver o nascer e o pôr do sol no mar, o mesmo ocorrendo com o nascer e o pôr da lua. Para ver o pôr-do-sol, o local mais procurado é uma duna gigantesca localizada do lado oeste da vila, conhecida como Duna do pôr-do-sol. Veja no mapa abaixo os principais atrativos de Jeri e região:


Mapa pictográfico com os principais pontos de Jeri e região. Para visitar os lugares é possível ir de buggy, quadriciclo, cavalo e até mesmo contratar os serviços de charreteiros, facilmente encontrados na vila. Veja mais abaixo alguns comentários e algumas fotos de alguns destes lugares.

Todas as ruas de Jeri são de areia. A construção de estradas é proibida por lei, no Parque Nacional. Algumas das ruas terminam diretamente na praia. Jeri tem muitas razões para ser considerada um paraíso. O lugar é formado por cenários maravilhosos que juntos transformam Jeri em uma combinação linda, harmônica e apaixonante. Não é um lugar somente para se apreciar, é para sentir.

Se você é do tipo de pessoa que está acostumado e gosta de viajar para usufruir dos lugares com muito conforto e diversos serviços para o turista, é provável que o Parque Nacional de Jericoacoara não seja o lugar ideal para você. Mas se você quer conhecer um lugar com muita beleza, com um constante contato com a natureza, então sem dúvida nenhuma este é o seu paraíso. Um lugar com ISO divino.

Jericoacoara é realmente simples, e não poderia ser diferente. A vida na aldeia é muito calma, assim como a disposição dos nativos locais e dos turistas. A beleza é cinematográfica... Na praia de Jeri é ainda possível assistir aos pescadores que retornam da pesca de mar com as suas jangadas... Daria para falar e falar e falar de Jeri por muito tempo!!!

Destaques em Jeri e região:

Passeios: No percurso de Jijoca à Jericoacoara (uns 25 km), você vai experimentar um passeio "introdutório", pois a vila de Jeri se encontra localizada dentro do Parque Nacional onde não é permitida a construção de estradas. Neste tramo feito em veículos 4x4 poderá apreciar um pouquinho da extensa beleza do lugar. Outro passeio é o caminho que leva até Tatajuba, passando pelo reduto dos cavalos marinhos e atravessando o braço do rio Guriú em balsa, depois de passear de barco para ver os próprios cavalos marinhos em seu berçário natural. Os passeios também incluem Mangue Seco, Lagora do Paraíso e Lagoa Azul -entre outras lagoas-, além de diversas paisagens como restinga, dunas, tabuleiro, manguezal, gramados, praias e serrotes. O Parque Nacional abriga mais de 38 famílias de aves, sendo que várias espécies são raras ou estão ameçadas de extinção.

Como eu já havia escrito na postagem anterior, não levei a máquina fotográfica comigo pois com tanta areia e água -e muitas vezes areia e água ao mesmo tempo- não quis ficar preocupado com a máquina e aproveitar menos o lugar. Portanto, as fotos abaixo são da internet, em sua maioria.

Esportes:

Os bons ventos levam esportistas de vários lugares do mundo para Jeri e praia do Preá. Os bons ventos e as condições geográficas do local são as mais procuradas para a prática de windsurf e kitesurf, além de outros esportes que necessitam de vento para aumentar a emoção.

Outros esportes que vem ganhando espaço em Jeri são o Sandboard e a Capoeira, este último muito procurado pelos turistas que querem levar um pouquinho da cultura brasileira.

Sandboard na duna do pôr-do-sol

Mangue Seco e Berçário de Cavalo-marinho:

Pode se chegar de cavalo, quadriciclo ou com um passeio de buggy (foi o que eu fiz). No local existe um pequeno povoado e uma lagoa com enormes dunas. Na região do Mangue Seco, sete barqueiros são os encarregados de mostrar para os turistas caranguejos siríacos (vermelhos) e cavalos marinhos, num percurso de 20 minutos de alegre sossego.

No mangue formado pelo mar e o Rio Guriú, existe uma população muito bem conservada do peixe mais mitológico dos oceanos, o cavalo-marinho. As comunidades do Guriú e Mangue Seco convivem neste paraíso quase intocado. As espécies de cavalos-marinhos estão ficando raras no mundo inteiro e Jeri tem uma população bem conservada. Não é permitido tocar nos cavalos-marinhos pois eles são frágeis e podem morrer facilmente. Eles podem morrer facilmente se separados de seu habitat natural. O que os guias fazem é pegar um deles em uma tijela, sem tocá-lo, e deixar a gente ver mais de perto.

No Rio Guriú existem embarcações -balsas- que permitem cruzar o rio com o carro -ou buggies, o que é mais comum. A Barra do Rio Guriú (localizados uns 10 km de distância de Jeri, seguindo pelo litoral oeste) determina o limite oeste do Parque Nacional de Jericoacoara.

Dunas, lagoas, Tatajuba e Nova Tatajuba:

Localizada no município de Camocim -Diocese de Tianguá, para onde fui depois de vistar Jeri e Fortaleza- distante uns 28 km da vila de Jeri, Nova Tatajuba é um pequeno povoado - ainda primitivo -de pescadores. O vilarejo original Tatajuba foi soterrado pela areia ao logo dos anos e posteriormente reconstruído na outra margem do rio com o nome de Nova Tatajuba.

Algumas de suas dunas estão em processo de cristalização, ou seja, estão se compactando e formando colinas denominadas dunas mortas. Fiz o passeio de buggy até Nova Tatajuba, passando pelo Mangue Seco e cruzando o rio Guriú. O passeio iniciou-se às 9 da manhã e terminou por volta das 17 horas. No caminho entre Jeri e Nova Tatajuba, dunas e mais dunas, lagoas grandes e pequenas -formadas com água de chuva acumulada- e muita, mas muita beleza mesmo. As dunas e lagoas de água da chuva se encontram tanto à oeste quanto à leste de Jeri.

Olho d'água entre as belíssimas dunas móveis.

Lençóis em Jeri
Dunas em Jeri e região

Lagoa da Torta: localizada em Tatajuba onde se encontra um excelente restaurante que oferece deliciosos pratos. Você pode ser servido deitado numa rede dentro da água ou mesmo sentado à mesa que também pode se encontrar dentro da água. Eu fiquei com sanduíche mesmo... e um espetinho de queijo coalho.

As lagoas e dunas oferecem cenários e divertimentos garantidos. Água limpa, transparente e muito passeio. Ah.... esse ISO Divino é... DIVINO!
O vento é o grande artista desse paraíso, dando novos contornos à paisagem a cada instante. A contemplação da natureza é o maior prazer. Nova Tatajuba representa o que Jericoacoara era 20 anos atrás.

O pôr-do-sol em Jeri: a duna do pôr-do-sol
um espetáculo à parte

Jericoacoara se encontra localizada numa região peninsular, quer dizer, sebressaindo do litoral, é por esta característica geográfica que Jeri é o único local do Brasil continental onde é possível ver o trajeto completo do sol como também da lua, desde que sai do mar até no ponto onde deita também no mar.

A duna do pôr-do-sol fica à oeste da vida de pescadores Jeri. A duna é grande e é o local mais procurado para se ver o inesquecível pôr-do-sol em Jeri. Fica ao lado da Praia das Canoas. No período de lua cheia, o espetáculo fica ainda mais bonito, com o sol de um lado e a lua prateada do outro.

Vale a pena a eventual dificuldade em subir a duna -eu não tive nenhuma. subi e desci dela várias vezes ao dia para caminhar nas praias- pois Jeri é um dos poucos lugares que proporciona espetáculo tão grandioso. Aqui está o ponto de encontro ao cair da tarde.
Duna do pôr-do-sol vista a partir do mar.

Um show de beleza ímpar, que também tem por cenário a paisagem dos arredores da vida. Na duna também se pratica o sandboard. O esportista desce o íngrime paredão se equilibrando nas pranchas, em pé ou sentado. Esta duna já atingiu 50 metros de altura e, por ser móvel, com o passar do tempo e a força dos ventos, ela está sendo encaminhada ao encontro do mar. Atualmente está com 30 metros de altura e é uma das mais altas e charmosas de todo o Ceará.

Por essa hora do dia os grupos de capoeira dançando na base da mesma duna já é tradição do local.

"Vem prá cá você também!"

Até agora vimos os atrativos à oeste de Jeri. Vermos agora os que ficam ao leste. Vale a pena rever o mapa da vila:

Praia da Malhada:

A Praia da Malhada fica na frente da Vila de Jeri, do lado da igreja. A praia é ótima para a prática de windsurf e kitesurf. Ainda tem algumas ondas para quem pratica surf. Também está próxima aos restaurantes de praia e guarderias de equipamentos náuticos. Também é a melhor praia para os banhistas.

Pedra Furada, Serrote e Farol:

Pedra Furada é o ícone de Jeri. Está localizada na região rochosa da vila, chamada de Serrote (quase 2 km de extenção). Constitui-se de uma enorme formação rochosa em forma de arco, esculpida pela ação das ondas do mar.

Serrote e dunas de Jeri.

Serrote, esta pequena serra de 100 metros de altura se destaca dentre a plenitude das dunas. Deu origem ao nome da vila de pescadores que resiste, até hoje, logo depois da arrebentação do mar. Visto de alto mar, tem-se a impressão de que ele tem o formato de um jacaré deitado (pela foto acima não dá para ver bem isso, não). O Serrote também funciona como uma barreira que impede que as areias em movimento alcancem e cubram a vila, como aconteceu com Tatajuba.

O Serrote, constituído de quartzito, durante anos forneceu pedra para construção das casas da vila. Com a criação da APA -área de proteção ambiental- de Jericoacoara, ficou proibida a extração de qualquer elemento do Serrote, assim como a circulação de carros e bugues por sua extensão. No pé do Serrote está a Pedra Furada, e no topo o moderno Farol de Jeri, inaugurado em 1952. O amplo gramado fica de cor esmeralda na época de chuvas.

O Farol é o melhor lugar para ver o nascer e cair do sol, porque oferece a melhor vista para o mar leste. Pena que não cabe todo mundo lá nestes dois momentos do dia. O farol é alimentado por energia solar e totalmente automático.

Voltemos ao cartão-postal de Jeri: a formação rochosa é produto de cristalização conjuntamente trabalhada pelo erosão do mar e o vento e chega-se lá com uma bela caminhada de uns 30 minutos. Dá para ir pela praia na maré baixa. Quando a maré está baixa, é possível divisar alguns aquários naturais de peixes coloridos.

Durante o período que se extende de 15 de julho a 15 de agosto, o sol, ao se pôr, encaixa-se no buraco da pedra.

Praia do Preá:

no caminho de Jari para a Praia do Preá, a árvore da preguiça:

Localizada a 17 km da vila, a praia do Preá tem ventos mais que propícios para prática de windsurf e kitesurf, além de estrutura turística que vem ganhando espaço rapidamente. Por ela também pode-se fazer a entrada para Jericoacoara. Nas fotos da sequência de minha saída de Jeri (veja no final desta postagem), a jardineira sai de Jeri passando pela Praia do Preá. Aqui a pesca é abundante e a cozinha de peixes, camarões e lagostas é uma das melhores do Ceará. Já da Praia do Preá dá para ver os gigantescos cataventos que produzem energia eólica, um tanto comum na costa do Ceará. O povoado da Praia do Preá é bem típico porque tem pouca influência turística.

Um pouco distante da praia... Lagoa Azul e Lagoa do Paraíso:

A lagoa Azul fica no município de Cruz e na época de chuva se junta com a lagoa do Paraíso, também chamada de Lagoa de Jijoca pois pertence ao município de Jijoca de Jericoacoara. A lagoa natural de águas cristalinas imersa na mata atlântica e dunas enormes deixa uma sensação de Oasis no meio do sertão. A lago também é muito utilizada por velejadores e praticantes de kitesurf e windsurf. Pode se chegar de buggy ou quadriciclo.

A Lagoa Azul, de água doce cristalina cercada por vegetação nativa, é chamada de "Caribe Nordestino". Eu fiquei em uma dessa redes... que vida boa!!!
A Lago do Paraíso tem 15km quadrados de água doce e transparente, cercada por enormes dunas.

As águas transparentes com várias tonalidades de azul e verde permitem ver o fundo.

Até outra vez, Jeri:

Jericoacoara é ainda um paraíso intacto onde tudo está em sintonia com a natureza do Parque Nacional. É claro que mesmo um lugar como este tenha as suas dificuldades. Na alta temporada pode faltar energia elétrica ou mesmo um produto específico nos pequenos mercados. Porém, a recompensa e o prazer de viver em um paraíso ecológico com ISO DIVINO deixa bem claro de como o ser humano precisa de muito pouco para estar bem consigo mesmo.

Jeri e a praia, com a maré baixa.
Lugar lindo, lindo, lindo.

Estas fotos fui eu quem tirou. Saindo de Jeri e indo para Jijoca para pegar o busão de volta à Fortaleza.





Em direção à praia do Preá, indo pelas praias no caminho.


Árvore da preguiça e já na Praia do Preá com alguns praticando kitesurf.

Quando você puder, visite Jeri. Convide-me que ficarei feliz em voltar.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Praias durante as férias...

Depois de ter passado uns dias com meus familiares e amigos, parti para a praia. Primeiro foi em Maresias e Caraguatatuba, onde estive com meus tios -meus segundos pais, Cida e Valdemar- e meu primo Agnaldo. O tempo estava bom e aproveitamos bastante. Praia é um presente maravilhoso que Deus nos dá.
Minha tia Cida, eu e meu tio Valdemar.

Maresias é uma praia bacana e de águas limpas e claras.

Caminhei bastante por essas areias.

Vista geral da praia de Maresias.


Em Caraguá, onde Agnaldo e eu praticamos um pouco de snorkeling.


Depois de Maresias e o fim de semana com meus familiares, parti para o Ceará. O primeiro dia no Ceará fiquei em Fortaleza, no seminário Santo Agostinho, onde aproveitei para conhecer os padres e seminaristas e rever frei José Luiz Igéa. Depois fui para Jericoacoara.

Eu, o Ramis e o peixe de botas (quadro). O Ramis é dono do albergue onde fiquei.

Não tirei fotos em Jeri e nem nas outras praias onde estive, e nem menos em Fortaleza - com ou sem praia. Não dá para estar num lugar com tanto sol, tanta areia e água e ficar preocupado com máquina fotográfica. Mesmo assim, pouco antes de sair de Jeri tirei as fotos abaixo:

Centro de Jeri. As ruas são todas de areia. Não há estradas ou ruas pavimentadas em Jeri e arredores... e toda a fiação elétrica - bem como outras interferências visuas do progresso - é subterrânea para que fios e postes não interfiram na paisagem típica. Como é tudo isso? Ma-ra-vi-lho-so.

Outra foto da mesma rua de Jericoacoara.... "Jeri" para os íntimos.

Pouco antes de embarcar para Fortaleza, com troca de ônibus em Jijoca.
Essa jardineira leva até Jijoca, onde se pega um "bus de verdade" para Fortaleza. Saí assim de Jeri, mas cheguei em pau de arara, meio de transporte mais comum - e confiável - que a jardineira.

Já estive em alguns lugares nestas minhas férias. Não tirei quase foto nenhuma. De qualquer maneira, você que está acessando este blog, você tem acesso à internet e fica mais interessante ver fotos maravilhosas de lugares lindíssimos usando a net. Deus, em minha opinião, está visivelmente mais claro na natureza.

Pesquise e veja fotos na internet sobre: Maresias e Caraguatatuba (em São Paulo); Jericoacoara, Fortaleza e Canoa Quebrada -e arredores destes três lugares- (no Ceará).

Hoje é dia 23 e estou de volta ao Seminário Santo Agostinho, na Barra do Ceará, em Fortaleza. Logo mais sigo para Tianguá para visitar Dom Xavier e Padre Antônio... e também para conhecer um pouco do interior do Ceará.

A todos os que mandaram lembranças, abraços e cumprimentos ao frei José Luiz, eles foram entregues. E os entregarei para Dom Xavier assim que o ver.

A natureza revela Deus de maneira admirável ... e Deus nela se mostra de maneira maravilhosa!

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Férias... meus primeiros dias

Férias, férias, férias..... que coisa boa!

meus primeiros 4 dias passei em Sousas com minha família, parentes, amigos e conhecidos.


No texto mais abaixo, uma breve apresentação de Sousas.

E nas fotos, alguns dados visuais deste lugar que amo tanto!!!

Rododia Dom Pedro: à esquerda, Campinas; à direita, Sousas.
Trevo de Sousas: basta pegar a estrada que está na parte nordeste da foto.

Mapa de Sousas

Pontos de ônibus.

Praça Ernesto Lorenseti

Praça da Guarda

Praça Central

além de outras praças pela cidade

Pôr do Sol em Sousas: é ma-ra-vi-lho-so!!!

Capela São Sebastião: uma das capelas da paróquia Sant'Ana
Igreja Matriz Sant'Ana

Festa de Sant'Ana
Sousas é lugar de muita arte, e das boas, viu?

Rio Atibaia, que corta a cidade.

Ponte de ferro sobre o Rio Atibaia.

Vista da ponte de ferro desde a ponte de concreto

Rio Atibaia é lugar de se praticar esportes, também.

Riacho das Cabras

Dia de enchente. Aqui, passarela para pedestres ao lado da ponte de concreto.

Sede da Sociedade Italiana

Casa da Cultura de Sousas

Terceiro festival gastronômico de Sousas e Joaquim Egídio,
perto de Sousas.

Sousas também tem muitos lugares para se fazer eventos.

Sousas é um dos quatro distritos pertencentes à cidade de Campinas, SP. Está localizado na região leste do município, a aproximadamente dez quilômetros do Centro.


Embora integre um município e uma região de expressiva produção industrial, o distrito manteve quase que intactas características de vila rural, cidadezinha que nasceu ou cresceu à sombra dos cafeeiros. O ciclo do café deixou fincadas em solo campineiro e paulista as bases, a infra-estrutura e as condições para a implantação de indústrias, mas o distrito, no entanto, permaneceu meio que protegido desse processo, quase que esquecido.


Apesar de a industrialização não ter alcançado direta e expressivamente Sousas e Joaquim Egídio, esses núcleos satélites também se beneficiaram do processo, tanto pela oferta de trabalho para seus habitantes no município e na região, como pela arrecadação de recursos financeiros. Esses recursos, uma vez distribuídos, redundaram em infra-estrutura, saneamento básico, calçamento, acesso rápido ao centro de Campinas, iluminação pública, escolas, uma ótima qualidade de vida, enfim.


O preço da terra por estas bandas, o relevo acidentado e a vocação rural fizeram com que a ocupação do solo e a expansão urbana fossem mais difíceis e lentas. Tudo isso resultou numa espécie de cultura diferenciada do resto de Campinas. Ficaram intactos o modo de vida interiorano, valores esquecidos e sotaques. A população dos distritos é uma mescla de descendentes de imigrantes - sobretudo italianos - alguns descendentes de escravos das antigas fazendas de café e migrantes mineiros e paranaenses.


Geograficamente o distrito se assenta nos limites entre o escudo cristalino do Planalto Meridional e o início da depressão periférica de São Paulo, na faixa sudeste do estado. A Serra das Cabras, ponto culminante do município de Campinas, nada mais é que uma porção avançada do Maciço da Mantiqueira . O clima é próprio de montanhas e no inverno há uma diferença de temperatura de até 2ºC mais baixa em relação à temperatura de Campinas.


Como distrito, Sousas está sob a administração do prefeito de Campinas. No entanto, tem seu subprefeito, indicado pelo prefeito.


e hoje estou em Maresias, na praia. Mas isso é matéria para outra postagem