quarta-feira, 28 de setembro de 2011

A Revolta do Ipê !

Porto Velho - Rondônia - Brasil

A Revolta do Ipê!


Um Ipê Amarelo foi cortado e seu tronco

foi transformado em um poste.

Após o poste ser fincado na rua,

foram instalados os fios da rede elétrica.


Eis que a árvore se rebela contra a maldade e resolve não morrer. Mas a reação foi pacífica, bela e cheia de amor. Rebrotou e encheu-se de flores.

Assim é a natureza...vencedora !

domingo, 18 de setembro de 2011

Por que Jesus dobrou o lenço

O LENÇO DOBRADO (João 20,7)

"... e o sudário que tinha sido usado para cobrir a cabeça de Jesus. Mas o sudário não estava como os panos de linho no chão; estava dobrado num lugar à parte." (Jo 20,7)
Por que Jesus dobrou o lenço que cobria sua cabeça no sepulcro depois de sua ressurreição? Vejamos com atenção esse detalhe.

Em João 20:7 - nos diz que o lenço que fora colocado sobre a face de Jesus, não foi apenas deixado de lado, como os lençóis no túmulo.

A Bíblia reserva um versículo inteiro para nos dizer que o lenço foi dobrado cuidadosamente e colocado na cabeceira do túmulo de pedra.

Bem cedo, na manhã de domingo, Maria Madalena foi à tumba e descobriu que a pedra da entrada havia sido removida.

Ela correu ao encontro de Simão Pedro e outro discípulo... aquele que Jesus tanto amara {João} e disse-lhe ela:

- "Tiraram o corpo do Senhor e eu não sei para onde o levaram."

Pedro e o outro discípulo correram ao túmulo para ver...

O outro discípulo passou à frente de Pedro e lá chegou primeiro.

Ele parou e observou os lençóis, mas ele não entrou no túmulo.

Simão Pedro chegou e entrou. Ele também notou os lençóis ali deixados, enquanto que o lenço que cobrira a face de Jesus estava dobrado, e colocado em outro lado.

Isto é importante? Definitivamente sim! Isto é significante? Certamente que sim!

Para poder entender a significância do lenço dobrado se faz necessário que entendamos um pouco a respeito da tradição Hebraica daquela época.

O lenço dobrado tem que a ver com o Amo e o Servo, e todo menino Judeu conhecia essa tradição.

Quando o Servo colocava a mesa de jantar para o seu Amo, ele buscava ter certeza em fazê-lo exatamente da maneira que seu Amo queria.

A mesa era colocada perfeitamente, e o Servo esperava, fora da visão do Amo, até que o mesmo terminasse a refeição.

O Servo não podia se atrever, nunca, a tocar na mesa antes que o Amo tivesse terminado a sua refeição.

Diz a tradição que: ao terminar a refeição, o Amo se levantava, limpava os dedos, a boca e sua barba, e embolava o lenço e o jogava sobre a mesa.

Naquele tempo o lenço embolado queria dizer: "Eu terminei".

No entanto, se o Amo se levantasse e deixasse o lenço dobrado ao lado do prato, o Servo jamais ousaria tocar na mesa porque, o lenço dobrado queria dizer:

"Eu voltarei!"

A Cruz da JMJ - como tudo começou

Jornada Mundial da Juventude 2013
Uma cruz a caminho do Rio


MARCELO MUSA CAVALLARI
JORNALISTA

O regime comunista polonês orgulhava-se de ter criado, com Nowa Huta - distrito operário próximo a Cracóvia planejado como modelo de sociedade marxista -, a "primeira cidade sem Deus" da Polônia. Na verdade, era apenas uma cidade sem igreja. Sem o prédio de uma igreja. Por isso os operários levados para povoar Nowa Huta ergueram uma simples cruz de madeira no meio da cidade. E se revezavam montando guarda a essa cruz, enquanto esperavam que sua cidade se tornasse uma paróquia.


Em 1963, o jovem bispo de Cracóvia decidiu aumentar a pressão sobre o governo comunista para que finalmente fosse permitido aos católicos de Nowa Huta erguer sua igreja. Na noite de Natal, debaixo de chuva e sob temperaturas negativas, Karol Wojtyla rezou a missa do galo em Nowa Huta pela primeira vez. Muito antes da queda do comunismo na Polônia, Nowa Huta ganhou sua igreja. Para o então futuro papa ficou uma lição que ele levaria para o seu pontificado de mais de 25 anos: a Igreja não é um edifício. Também não é a hierarquia sozinha. A Igreja é a presença dos fiéis cristãos. Onde quer que eles estejam, ali estará a Igreja. Mesmo que seja em torno de uma simples cruz de madeira em Nowa Huta. E foi confiando nisso que João Paulo II pôs a Igreja de volta no centro da discussão dos destinos da humanidade no final do século 20.


Uma cruz igualmente simples e profundamente simbólica está no Brasil. Ela é umacriação de João Paulo II e, de certa forma, é filha direta da cruz de Nowa Huta. Trata-se da Cruz dos Jovens, que iniciou em São Paulo, no domingo, dia 18, uma grande peregrinação por dioceses da América do Sul a caminho do Rio de Janeiro, sede da próxima Jornada Mundial da Juventude, em 2013. Há quem veja, mesmo dentro da Igreja, as Jornadas Mundiais como pouco mais do que uma celebração. Ou uma ótima oportunidade de "evangelizar os jovens", como gosta de dizer parte do clero. Uma espécie de grupo de jovens da paróquia em larga escala. Mas é muito mais do que isso.


Falando da última Jornada, realizada em agosto na Espanha, o papa Bento XVI disse: "A Jornada Mundial de Madri foi uma estupenda manifestação de fé para Madri e para o mundo". Manifestação, aqui, em sentido forte. Manifestação como a categoria a que pertencem, por exemplo, os movimentos pacíficos que derrubaram as ditaduras do Egito e da Tunísia na "primavera árabe" deste ano. Manifestação da força e do peso de um grupo que comunga uma determinada visão sobre o mundo.


Milhões de jovens - em Madri havia entre 1,5 milhão e 2,3 milhões na missa final do papa, segundo diferentes cálculos - reivindicam, nas Jornadas Mundiais da Juventude, o direito de ver sua fé católica como parte da esfera pública, como parte, portanto, do debate público sobre os destinos da humanidade. Gente jovem que estará aí por muitos anos ainda e quer ser vista publicamente como católica. Mesmo numa Europa extremamente secularizada. Mesmo na capital de uma Espanha governada pelo socialista José Luis Rodríguez Zapatero, que fez da defesa de um secularismo imposto pelo Estado a marca do início de seu mandato, sete anos atrás. Manifestação, portanto - visível na alegria com que os milhões de jovens tomaram as ruas de Madri, por exemplo -, da vitalidade que a Igreja Católica, cuja desaparição vem sendo anunciada pelo menos desde o século 16, mostra no século 21.


Não há nada nem ninguém no mundo, além da Igreja e do papa, que consiga reunir o tipo de multidão que a Jornada Mundial da Juventude reúne. É um evento maior do que a Copa do Mundo de Futebol, do que os Jogos Olímpicos, do que qualquer festival de música. Esses jovens mostram uma impressionante diversidade: eles vêm do mundo inteiro - em Madri havia gente de 193 países -, são leigos, religiosos, sacerdotes, membros de todo tipo de grupo ou movimento católico. Todos se reconhecem, no entanto, membros da mesma Igreja e querem manifestar nas Jornadas sua adesão ao ideário que formou o Ocidente e, daí, se espalhou e formou o mundo moderno. Ideário que esses milhões de jovens acreditam ter o direito de defender na esfera pública, e não apenas como uma escolha pessoal que nada tem que ver com o destino comum de todos.


A ideia da Jornada Mundial da Juventude começou a se delinear na mente do beato João Paulo II ao fim do Ano Santo de 1984. A grande cruz de madeira que ficou durante todo o ano na Basílica de São Pedro foi confiada aos jovens por ele. A tarefa, disse João Paulo II, era "levá-la para todo o mundo". Ainda não estava claro o que isso viria a significar. Os jovens levaram cruz a eventos católicos e, aos poucos, ela foi ganhando importância como símbolo. Até que o papa enviou os jovens, com sua cruz, para Praga, então parte da Checoslováquia ainda sob domínio comunista, de onde era arcebispo o cardeal Tomasek, preso pelo regime comunista nos anos 1950.


Aí, com a Cruz dos Jovens no mesmo papel da cruz de Nowa Huta, nasceu a ideia das Jornadas Mundiais da Juventude. A simples, mas eloquente, cruz de madeira seria levada pelos jovens, com a audácia e a coragem típicas da idade, a qualquer lugar do mundo. Mesmo onde não a quisessem. Fosse uma cidade além da Cortina de Ferro, como Praga, fosse para capitais de uma Europa pós-cristã, como Paris.


No pontificado de Bento XVI, o comunismo - a mais duradoura e das sanguinárias experiências de engenharia social que marcaram o catastrófico século 20 - já é um monstro derrotado. O perigo, aponta o papa, é o relativismo moral que aceita apenas o cálculo de satisfações como critério einsiste em usar o poder do Estado para manter a visão religiosa dos cidadãos fora do debate público. Esse é o sentido profundo das Jornadas Mundiais da Juventude.

É preciso levar a sério a análise do papa de que os jovens são os protagonistas da Jornada. Elas não servem para os padres e bispos evangelizarem os jovens. Elas servem, isso sim, para os jovens evangelizarem o mundo.


Fonte: O Estado de S. Paulo - Espaço Aberto - Internet:
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,uma-cruz-a--caminho-do-rio-,776850,0.htm

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Semana TOP = 5 - 10 de setembro de 2011

Semana maravilhosa
de 5 à 10 de setembro
deste maravilhoso ano de 2011.

Passei alguns dias no Rio de Janeiro, um dia na Canção Nova e um em Aparecida. Eis aqui algumas fotos desta semana TOP.

Primeiramente, saí de Franca em direção ao Rio com outros frades agostinianos recoletos. Partimos no dia 5 de Franca, às 10 e meia da manhã. Viajamos Frei Alcimar, frei Helton, frei José Carlos, seminarista Sérgio e eu, desde Franca. Passamos em Ribeirão Preto para pegar frei Evandro e chegamos no Rio, na chácara Santo Agostinho, por volta das 11 da noite. Veja na foto acima que lugar bonito. Lá nos encontramos com os outros participantes do retiro para os padres e religiosos novos.

Padre Maurício, salesiano, pregou o retiro para nós.

Vejam os que participaram do retiro (nome, cidade e estado de onde vieram): Frei Gracione (Muqui-ES), frei Evandro (Ribeirão Preto-SP), frei Edmilson (Rio de Janeiro-RJ), frei Helton (Franca-SP), frei Ademildo (São Paulo-SP), EU (Franca-SP), frei José Carlos (Franca-SP), frei Fábio (São Paulo-SP), frei Jonas (Castelo-ES), frei Alcimar (Franca-SP) e padre Maurício (São Paulo-SP) - Seminarista Sérgio tirou a foto, por isso ele não aparece na mesma.

Na quinta-feira, dia 7, fomos passear no Corcovado, Cristo Redentor. Essa foi minha segunda visita a este lugar maravilhoso.

Estava tudo TOP ... que mais posso falar?

Eu permaneci no Rio e aproveitei para conhecer o Complexo do Alemão e andar no teleférico recém-inaugurado.

Andei em todas estas estações, ida e volta. Começamos pela que aparece mais à esquerda da foto, a estação Bom Sucesso. O trajeto é super bacana.

Parece coisa do futuro e é um tanto surrealista: o contraste é muito ... contrastante.

Estávamos em 5: O Assis, que mora em Niterói, EU, Genilson com sua irmã Efigênia, que está com sua filha Keite nos braços. Esta foto já é quando estávamos voltando, já de noite.

Genilson e sua sobrinha Keite, que moram no Rio; Assis, que mora em Niterói; EU que moro em Franca.

Todas as estações são belíssimas.

Dentro de um dos carros do teleférico que usamos para "voar".

Os carros não param. Eles diminuem bastante a velocidade e é preciso entrar e sair deles enquanto eles estão em movimento.

Cada estação tem um design diferente.

Olha um dos carros do teleférico passando!

Experiência única em minha vida. Já tinha andado de teleférico, mas nunca dessa maneira.

Venha você também, mas terá que pagar. Nós andamos de graça e a oportunidade de andar de graça acabou no dia 11 de fevereiro de 2011.

Nem sei o que escrever para esta foto.

De volta de onde começamos. Obrigado Genilson, Efigênia, Keite e Assis pelo passeio inesquecível.

Cheguei na Canção Nova na sexta-feira e participei, de noite, desta missa especial...

... pois nela foram celebrados três matrimônios de membros da comunidade Canção Nova.

Aqui é o Rincão, que foi usado como sala de jantar. O casal Milene e José João me acolheram e dormi na casa deles. Obrigado pela acolhida e obrigado à Eugênia, irmã do Genilson, que arrumou hospedagem para mim. Deus abençoe todos vocês, sempre.

No sábado de manhã, com a despedida da madrugada, rumei para Aparecida para me encontrar com os romeiros da Pastoral de Casais de Segunda União e familiares de Franca que foram à Aparecida. Na foto acima, com membros da pastoral em um dos encontros de formação na paróquia Sagrado Coração de Jesus, onde vivo e sirvo à comunidade. Eu acompanho a pastoral na paróquia e na Diocese de Franca.

Bacana a lixeira em Aparecida, vocês não acham?

concelebrei a missa das 9 horas da manhã (juntamente com frei Helton e mais um bom grupo de sacerdotes), passamos o dia em Aparecida e retornamos à Franca já era início do domingo.

Semana TOP