segunda-feira, 30 de abril de 2012
Última foto em Franca... e aguardando para me enviarem mais.
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Meu niver... e aguardem por mais fotos
sábado, 21 de abril de 2012
Onde está o frei Mason?
Na foto de cima, escala em São Paulo, aeroporto de Congonhas.
terça-feira, 10 de abril de 2012
O Tempo Pascal
O Tempo Pascal compreende cinquenta dias
(em grego = "pentecostes"), vividos
e celebrados como um só dia:
"os cinquenta dias entre o domingo da
Ressurreição até o domingo de Pentecostes
devem ser celebrados com alegria e júbilo,
como se tratasse de um só e único diafestivo,
como um grande domingo"
(Normas Universais do Ano Litúrgico, n 22).
O tempo pascal é o mais forte de todo o ano,
inaugurado na Vigília Pascal e celebrado
durante sete semanas até Pentecostes.
É a Páscoa (passagem) de Cristo, do Senhor,
que passou da morte à vida, a sua existência
definitiva e gloriosa. É a páscoa também da Igreja,
seu Corpo, que é introduzida na Vida Nova
de seu Senhor por meio do Espírito que Cristo
lhe deu no dia do primeiro Pentecostes.
A origem desta cinquentena
remonta-se às origens do Ano litúrgico.
Os judeus tinham já a "festa das semanas" (Dt 16,9-10),
festa inicialmente agrícola e depois comemorativa
da Aliança no Sinai, aos cinquenta dias da Páscoa.
Os cristãos organizaram rapidamente sete semanas,
mas para prolongar a alegria da Ressurreição
e para celebrar ao final dos cinquenta dias
a festa de Pentecostes: o dom do Espírito Santo.
Já no século II temos o testemunho de Tertuliano
que fala que neste espaço de tempo não se jejua,
mas que se vive uma prolongada alegria.
A liturgia insiste muito no caráter unitário
destas sete semanas. A primeira semana
é a oitava da Páscoa, em que já por irradiação
os batizados na Vigília Pascal, eram introduzidos
a uma mais profunda sintonia com
o Mistério de Cristo que a liturgia celebra.
A "oitava da Páscoa" termina com o domingo
da oitava, chamado "in albis", porque nesse dia
os recém batizados devolviam em outros tempos
as vestes brancas recebidas no dia de seu Batismo.
Dentro da Cinquentena se celebra a Ascensão
do Senhor, agora não necessariamente aos
quarenta dias da Páscoa, mas no domingo
sétimo de Páscoa, porque a preocupação
não é tanto cronológica, mas teológica,
e a Ascensão pertence simplesmente
ao mistério da Páscoa do Senhor.
E conclui tudo com a vinda do Espírito
em Pentecostes.
A unidade da Cinquentena que dá também
destacada pela presença do Círio Pascal aceso
em todas as celebrações, até o domingo de Pentecostes.
Os vários domingos não se chamam, como antes,
por exemplo, "domingo III depois da Páscoa",
mas "domingo III de Páscoa". As celebrações litúrgicas
dessa Cinquentena expressam e nos ajudam
a viver o mistério pascal comunicado
aos discípulos do Senhor Jesus.
As leituras da Palavra de Deus dos oito domingos
deste Tempo na Santa Missa estão organizadas
com essa intenção. A primeira leitura é sempre
dos Atos dos Apóstolos, a história da igreja primitiva,
que em meio a suas debilidades, viveu e difundiu
a Páscoa do Senhor Jesus. A segunda leitura
muda segundo os ciclos: a primeira carta de São Pedro,
a primeira carta de São João e o livro do Apocalipse...
Feliz Tempo Pascal