sábado, 22 de outubro de 2011

De Bogotá para o Mostero El Desierto de la Candelaria

Cheguei à Colômbia na terça-feira, dia 18, faltando um quarto de hora para as 17 horas, horário daqui. Por causa do horário de verão no Brasil e o fuso horário entre Colômbia e Brasil, a diferença é, atualmente, de 3 horas em relação ao horário de Brasília.
Passei quase dois dias e meio em Bogotá. Estava muito frio e chovendo quase o tempo todo.
Eis aí eu, na quarta-feira, já de hábito agostiniano, muito usado pelos agostinianos daqui (dos locais frios em Colômbia).

Vista de parte de Suba, um dos bairros de Bogotá (norte da cidade, de onde se sai para ir até onde estou agora: o mosteiro El Desierto de la Candelária) onde estão as irmãs agostinianas missionárias, onde tem um colégio agostiniano, uma paróquia e um campus da universidade agostiniana.

Eu conheci Bogotá pela primeira vez em dezembro de 2004. Em janeiro de 2006, logo depois de terminar meu noviciado onde agora estou trabalhando, passei uma semana na capital da Colômbia e pude conhecer bem a cidade.

Desta vez, os frades me levaram para conhecer algumas coias que eu ainda não conhecia: a universidade dos frades agostinianos, o novo colégio Tagaste, a reforma (ainda em andamento) do ex-seminário de teologia que agora é um campus da universidade e as irmãs agostinianas missionárias.
Vista parcial de Suba, desde o "quintal" da casa das irmãs agostinianas missionárias.

Não tenho fotos com os frades que me acolheram de maneira maravilhosa pois eles todos estavam muito ocupados e eu não quis atrapalhar.

Dei uma volta pelos arredores da casa provincial, onde fiquei hospedado nestes dois dias, na sexta de manhã. Havia parado de chover. Vejam que beleza de ciclovia. A marcela iria gostar muito de vir por essas bandas.

O Transmilenium é o sistema de transporte de metrô de superfície. Ainda não serve toda a cidade, mas já é um bom começo.

As estações do transmilenium se localizam no centro das avenidas e as vias centrais são destinadas exclusivamente aos ônibus do sistema. As vias laterais são destinadas aos carros, motos, caminhões, bicicletas, etc.

Vejam que beleza: os ônibus transitam livremente, e assim vão rapidamente de um lugar ao outro.

A casa Provincial, onde fiquei hospedado, está construída em cima do que foi um lixão. A exemplo de um Shopping Center em São Paulo (que foi até interditado uns dias por causa do acúmulo e escape de gazes do lixão subterrâneo), é preciso liberar os gazes para que a casa e os arredores não explodam ou que as pessoas sejam contaminadas com os gazes produzidos pelo lixo enterrado. Na propriedade da casa Provincial tem duas chaminés que fazem com que os gazes saiam de seu confinamento subterrâneo e sejam queimados antes de atingir e poluir a atmosfera.
Aí estão duas chamas que estão sempre acessas. Assim, o perigo não se concretiza.

Tem um pequeno viveiro na casa com uma boa variedade de pássaros.

Imagem da Virgem da Candelária, patrona e protetora e que dá nome à Província: Nuestra Señora de la Candelaria.
A imagem fica no jardim interno (claustro) que é muito bonito.

Olha eu aí, já bem menos vermelho do que quando cheguei.
Um dos corredores da casa. Este dá acesso à capela.
Imagem no chão, bem em frente à Capela onde a comunidade faz as orações e celebra missas internas.
Pena que a luz intensa e a simplicidade da máquina não ajudaram a fazer com que os vitrais ficassem mais nítidos.
O teto da capela tem um desenho bem interessante.

Aqui, já na sexta-feira, em viagem para o mosteiro. Aproximadamente 180 km de Bogotá. O que se vê em amarelo são bicicletas com três rodas e um compartimento traseiro, coberto, para transportar pessoas. Bem interessante essa prima adaptada da marcela.
Bogotá é uma cidade ótima para se andar de bicicleta: é plana em sua maior parte e tem um bom número de ciclovias.

Nesta parada na estrada, tentei tomar café com leite, mas o leite havia acabado. E isso que o comércio é de laticínios. Pode chover à vontade que a vaca está protegida.
Coitadinha dela. As tetas estão todas tortas.
Vejam que lástima, um verdadeiro desastre.

Em frente ao comércio onde paramos para esticar as pernas e fazer um lanche. Dali algumas horas estávamos no Desierto. A partir das próximas postagens, notícias e fotos desta minha estada no mosteiro El Desierto de la Candelária.

Fui... mas voltarei

Um comentário:

  1. Oi frei,
    Gostamos muito do seu blog, bem interessante.
    Que Deus o abençoe sua missão aí.
    Estamos anciosos por sua volta.
    Um abraço,
    Jacq e Lê.

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