quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Franca (Brasil) para Bogotá (Colômbia)

Para a Colômbia,
(quase) direto de Franca

Em um de meus últimos trabalhos com as pastorais

Este é o guarda que deixo aí para cuidar de vocês: comportem-se.
Vejam a cara de mau-au que ele tem.

Na rodoviária de Campinas, até pouco tempo atrás era preciso pagar (R$ 1,25) para fazer uso deste banheiro. Sem saber que agora não precisa mais pagar para usar e vendo somente este aviso, me dirigi ao bancão de informações para descobrir que agora o uso é gratuito. Sei que o aviso se refere às fichas para tomar banho... mas bem que poderia ter um aviso dizendo que o uso para os números 1 e 2 é gratuito. Procurei por tal informação em frente ao banheiro e não encontrei. Mesmo assim, valeu a caminhada de ida e volta.

Passei por Sousas e despedi-me de minha família. No mesmo dia seguir para São Paulo e passei meu último dia no Brasil com os frades do Teologado Santa Mônica. Desci do ônibus que fez a rota Campinas-São Paulo na marginal Tietê (assim que ele saiu da Anhanguera) e resolvi caminhar até o seminário de Teologia, o Teologado Santa Mônica (a caminhada é de uns 45 minutos), e deparei-me com este cartaz em frente de uma loja que vende móveis de quarto. Se tivesse pego o ônibus, teria perdido a oportunidade de ver tal anúncio.

Caminhar faz bem, em todos os sentidos.

Obrigado, comunidade do Teologado Santa Mônica, pela recepção e confraternização que vocês carinhosamente prepararam para mim.

O voo São Paulo-Bogotá foi direto. Saiu com um pouco de atraso pois havia congestionamento para a decolagem (realmente, o trânsito em São Paulo piora a cada dia, exportando tal fato para as cidades vizinhas, como Guarulhos, onde fica o aeroporto de Cumbica).

A viagem foi tranquila. Como me esqueci de reservar assento antes de chegar ao aeroporto (procuro sempre viajar no assento da janela), acabei ficando na poltrona do meio, entre um argentino (janela, lugar em que eu gostaria de estar sentado) e um norte-americano (corredor). A maior parte da viagem apresentou, pela janela, a visão que se vê na foto acima.

Mesmo não estando no assento da janela, não deixei de tirar algumas fotos. O argentino foi muito gentil em se espremer um pouco em sua poltrona para que eu pudesse tirar as fotos. Aqui, já chegando em Bogotá. A vista é sempre linda de dentro de um avião. A maior parte do tempo a velocidade foi de aproximadamente 900 km por hora. Nem a marcela (minha ex-bicicleta) conseguiria tanto assim.
Periferia de Bogotá e eu já esperando chuva e temperatura de 15 graus na Capital da Colômbia.
Olha eu aí, todo vermelho. O avião estava lotado. Pelo que percebi, tinha um ou dois assentos vagos... ou não. É possível que os dois supostos passageiros estivessem nos banheiros do avião. Várias vezes viajei com lotação. Do jeito que a coisa vai, logo logo haverá gente viajando em pé.

Aqui, já bem próximo do aeroporto El Dorado, em Bogotá.
Já quase tocando o chão. Nas quase 100 viagens que já fiz de avião, nunca perco a maravilhosa sensação de sentir o avião tocar o chão. Para mim, é aí que termina a viagem, e olha que não tenho medo de voar. A duração da viagem foi o esperado (6 horas), com uns 40 minutos de atraso por causa do atraso na saída do aeroporto de Cumbia no Brasil.

No trajeto do aeroporto para a Comunidade Agostiniana onde estou hospedado e onde ficarei por esses dias, deparei-me com várias pessoas andando de bicicleta na ciclovia (ciclorota, para eles), longa e bem sinalizada, e olha que estava chovendo um pouco, com ameaça de mais chuva, como de fato aconteceu mais tarde. Que saudades da marcela, minha ex-bicicleta.

Aqui no quarto onde estou hospedado e onde ficarei até sexta-feira dia 21 de outubro, quando me levarão para meu destino na Colômbia: Raquira (pronuncia-se Ráquira), na parte rural do vilarejo. Na zona rural de Raquira está o Mosteiro El Desierto de la Candelária, com o santuário mariano Nuestra Señora de la Candelária (Nossa Senhora das Candeias), onde ficarei até o início de janeiro de 2011.

Dia 9 de janeiro volto ao Brasil (passagem já comprada) para participar do Capitulo (reunião que acontece a cada quatro anos) Provincial da Província Santa Rita de Cássia. Depois do Capítulo saberei onde será minha próxima etapa nesta vida maravilhosa que é ser sacerdote e frade agostiniano recoleto.

Aguardem por mais notícias, de agora em diante com mais frequência e com destaque a este período em que estarei no mosteiro e casa de formação para futuros frades e sacerdotes El Desierto de la Candelária

2 comentários:

  1. Frei Mason que Deus abençoe e a Santa Virgem Maria acompanhe todos os seu passos intercedendo por vós nesta etapa de seu sacerdócio.

    Abraço Fraterno!

    "Um só coração e uma só alma voltada para Deus"

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  2. Boa noite Frei,
    Estamos aqui rindo das tetas tortas da vaquinha...Um abraço meu e da Jacq,

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