Onde o diabo baila com as bruxas

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o diabo baila com as bruxas

No início de dezembro fizemos um passeio com a escola rural de Roa e visitamos um lugar muito especial, que eu ainda não conhecia: o lugar onde o diabo baila com as bruxas. Acompanhe-nos neste passeio.

Saímos do mosteiro no meio da manhã para chegar a tempo na escola de Roa e tomar um lanche com os que lá trabalham e estudam. No caminho, uma das que chamo de "ponte que passa debaixo do rio". É o seguinte: este pequeno córrego cruza a estrada de terra. Para causar menos dano à estrada, construíram uma plataforma de cimento onde a água passa. Por isso é que eu chamo de "ponte onde a água passa por cima dela".

Por causa da quantidade enorme de chuvas que tem caído, em muito lugares foi preciso usar a tração nas quatro rodas para poder passar. Este trecho está até que bacana. Eu não vou colocar aqui fotos dos trechos piores, não. Vocês merecem ver coisas boas e bonitas.

Chegamos à escola de Roa, onde estudam aproximadamente 15 meninos e meninas. Brincamos com eles, conversamos, jogamos, nos divertimos. Caminhando do mosteiro até aqui, o tempo que se gasta é de um pouco mais de uma hora.

Detalhe do talhado da escola.

Frei José (prior do mosteiro), o professor da escola de Roa, o Reyes... e eu.

Este é um au-au-luno muito especial.

A manhã foi muito divertida e proveitosa.

Logo depois do lanche, nos preparamos para partir para o "Pátio das Bruxas", que é onde o diabo baila com as bruxas. Tem um outro pátio das bruxas por essas bandas, mas neste que vamos é onde o diabo e as narigudas dançam. Essa, creio que nem a National Geographic apresentou. Os meninos da escola foram na caçamba da caminhonete.

Chegamos ao nosso destino, onde foi preparado um delicioso churrasco. Aqui, a comunidade da região e a universidade de Tolima estão construindo um observatório astronômico "umpluged", usando os recursos naturais e a sabedoria indígena do local.

Aí está o observatório, em fase final de construção. Dois trabalhadores fazem o serviço.

Coisa bacana, não é?

Aí está o relógio de sol e dá para saber a que horas chegamos.

Daqui dá para ter um visão fantástica das redondezas. Maravilhoso.

O lugar é de tirar o fôlego.

De um lado, o sol brilhando (extrema esquerda e continuação da foto) e de outro, chuva (lado direito da foto e continuação da mesma).

Fomos todos visitar a casa da bruxa. Mas ela não estava. Que pena...

Entramos na casa... e estávamos todos com muito medo (olhem só a nossa cara de medo e roer das unhas)... bem, nem todos estávamos com medo. A menor das meninas era pura coragem. Como a vassoura não estava, acredito que a bruxa não saiu andando.

Enquanto explorávamos os arredores, o professor Reyes preparava o almoço. Aqui, ele está cozinhando batatas. Foi o professor que patrocinou o almoço na Pátio das Bruxas.

O tempo ameaçava chuva, o que realmente veio a acontecer. O problema era onde se proteger da chuva...

Durante as quase três horas que permanecemos no Pátio das Bruxas, choveu duas vezes. Na primeira me protegi (com outros três noviços) debaixo de um plástico.

Frei Magno (do Brasil) e Camilo (da Colômbia) estavam no mesmo abrigo que eu.

Aqui se come batata com casca, temperada com sal. Vai uma "papa con cáscara?" (= batata com casca?)

Além do professor, funcionários da escola de Roa ajudaram a preparar o almoço. A carne estava divina...

O Élio é um dos dois trabalhadores do observatório astronômico, que será inaugurado no dia 21 de dezembro. O Pátio das Bruxas será, também, um local de turismo e lazer.

Tem um pouco de área verde por aqui, também.

Dia 100% super!