sexta-feira, 10 de agosto de 2012

A morte do grão de trigo

JMJ Rio 2013: no peito eu levo uma cruz ... e no meu coração o que disse Jesus!

"Em verdade, se o grão de trigo que cai na terra não morre, ele continua só um grão de trigo; mas se morre, então produz muito fruto."



“Morrer como o grão de trigo” é deixar-se desenvolver. “Morrer como o grão de trigo” é permitir que o interior de nossa vida ultrapasse a barreira das realidades externas. “Morrer como o grão de trigo” é deixar o amor de Deus, que está em nosso interior, brotar e produzir frutos.

Fisicamente falando, se o a casca que envolve o grão de trigo (o invólucro) não se romper, os nutrientes internos jamais poderão se desenvolver.

Espiritualmente falando, se não permitirmos que as aparências e as realidades materiais (o invólucro de nossa existência) se rompam para deixar o interior crescer, jamais desenvolveremos nosso potencial, jamais vamos crescer.

Jesus convida à conversão constante. Ele nos chama a viver esta bênção que é sermos seres que buscam a cada dia desenvolver-se mais, caminhar mais conforme os desígnios de Deus. Então, é preciso rasgar, descascar, as camadas que nos impedem de sermos tudo aquilo de bom que Deus quer que sejamos.

Como diz São Paulo na primeira leitura de hoje, “quem semeia pouco colherá pouco ... Deus ‘ama quem dá com alegria’ ... “Aquele que dá a semente ao semeador e lhe dará o pão como alimento, ele mesmo multiplicará as vossas sementes e aumentará os frutos da vossa justiça.”

Somos sementes e somos semeadores: “morramos” para o que for preciso morrer ... nosso interior é o alimento que clama por crescer e se desenvolver.

Morrer (como Jesus morreu) ... para a Vida Eterna (como Jesus ressuscitou).

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