terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Algumas curiosidades em Limoeiro e região


Tchau Limoeiro!
Partimos (Irmã Gracinha, frei André e eu) de Limoeiro eram 11:30 da manhã rumo a Recife. Pegamos o pinga-pinga pois o expresso demoraria muito a sair. Foi uma viagem tranquila mas longa: duas horas e meia para rodar cerca de 70 quilômetros.
A foto saiu um pouco tremida pois o ônibus sacolejou quando tirei a foto.
Partilho com vocês algumas curiosidades que encontrei em Limoeiro:

1-) Como é que eu vou?
Transporte coletivo intermunicipal pode ser feito tendo em conta algumas opções. Uma delas é ir de ônibus (que pode ser o expresso ou o pinga-pinga). De Limoeiro a Recife leva duas horas de duas a duas horas e meia no pinga-pinga. No expresso eu não sei. A diferença de preço é de um real, apenas. O pinga-pinga que pegamos custou 7 reais casa passagem.

O ônibus é confortável. Este que peguei de Limoeiro a Recife era mais novo e confortável do que quando usei o que fez Recife-Limoeiro. E, apesar de ser intermunicipal, tem catraca, viu?
Outra opção é usar "Toyota", que são caminhonetes adaptadas com mais bancos. Este passageiro escala uma das toyotas. Esta partiu de frente à rodoviária. Elas são muito desconfortáveis, apertadas... mas mais baratas.

2-) Rio permanente e temporário.
Tem rios por aqui que secam completamente na época da seca. E tem os que não secam totalmente mas também deixam de ser o rio que eram. Como a água fica um bom tempo parada (água represada em várias partes do leito do rio), a vegetação toma conta.
Esta foto foi tirada da ponte nova, olhando para a ponte velha de Limoeiro. Por baixo da vegetação, água.
A foto de cima e a de baixo foram tiradas da ponte nova. A de cima, olhando para o outro lado e a de baixo do lado que se vê a ponto nova.

3-) Cuzcuz.
O cuzcuz pode ser consumido no café-da-manhã, no almoço, na janta ou em qualquer outro horário. E pode ser comido com leite, carne, queijo... o que combinar. E muita coisa combina com o cuzcuz. Esta base (com os furos nela para deixar passar o vapor) com haste é colocada na cuzcuzeira (foto abaixo), que contém água na parte de baixo para ser esquentada, evaporada e cozinhar o cuzcuz no vapor.
Depois de vaporado, basta puxar a haste para cima e o cuzcuz sai inteiro e delicioso para ser consumido. Na foto de baixo, o Tarcísio preparando um cuzcuz delicioso. Não sei como fazer o cuzcuz, só sei que é fácil e a base dele é o milho moído. Servido?

4-) Cemitério apertaaaaaaaaaaaaado!
O cemitério da cidade tem esta rua que se inicia logo no portão de entrada.
O problema está quando se sai dela e se quer chegar aos túmulos que estão ao lado desta rua.
Simplesmente não há espaço entre os túmulos ou, quando tem, é tão apertado que não dá para andar sem pisar (literalmente caminhar) em cima de outros túmulos.
Como o cemitério não tem mais espaço de sobra e ninguém quer tirar seus mortos de lá, não há solução para o problema. É algo realmente incrível.

5-) As carpideiras.
Por falar em mortos.... eis aqui uma das funerárias de Limoeiro.
Nos planos funerários, há até carpideiras. aquelas mulheres contratadas para chorar nos enterros. Os preços dos enterros variam conforme o tipo de caixão, quantidade e qualidade das flores, etc, etc, etc.... e se há ou não as carpideiras.... e a quantidade delas.
Observação: a minha imagem na foto não é uma aparição ou o meu fantasma. É o reflexo no vidro.

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